sexta-feira, 30 de março de 2012

O NOSSO PROJETO NA MÍDIA...




A ESCOLHA DO PESCADO PARA A PASCOA

É tradição, aqui no Brasil de se comer pescado durante a quaresma e a pascoa. Muitas vezes, quando estamos na frente de uma banca de pescado em um supermercado ou em uma feira vem a dúvida: "mas será que este peixe tá fresco"? O Blog do PESCADOS DO VALE, para ajudar na escolha, encaminha o link a uma cartilha da ANVISA sobre a qualidade do pescado: http://www.proac.uff.br/visa/sites/default/files/cartilhaPescado2008.pdf
Vale lembrar que, de todo jeito, a avaliação do frescor de um peixe ou de qualquer outro produto da pesca é feita analisando diferentes fatores:
1) OS OLHOS: Em um peixe fresco os olhos são lúcidos, transparentes e convexos; em um peixe velho, são opacos, brancos e incavados.
2) AS GUERLAS: Em um peixe fresco, as guerlas são vermelhas, cheirosas de mar, de algas, ou de rio, mas não com cheiro ruim. Em um peixe velho, as guerlas são de cor cinzento para marrom, com muco espesso e opaco e podem apresentar um cheiro marcante e desagradável.
3) AS MASSAS MUSCULARES: Em um peixe fresco, as massas musculares são elásticas, ou seja: quando realizamos uma pressão com o dedo, ao soltar, volta à posição original, o que não acontece em peixes velhos.
4) A RIGIDEZ CADAVÉRICA: Um peixe fresco (não congelado), recém pescado é rígido, por um processo normal, chamado "rigidez cadavérica". Manos a manos que o tempo passa e o peixe vai perdendo qualidade, o corpo vira mais e mais mole. Quando um peixe é congelado, obviamente é rígido, então, cuidado com a escolha!
5) A BARRIGA DO PEIXE: Se o peixe não tiver sido já eviscerado, pode-se avaliar a barriga. Se o peixe está fresco, a barriga é firme, se for velho, a barriga apresenta-se estufada.

Estas são algumas indicações de base para a escolha de PEIXES FRESCOS (não congelados e descongelados), para outros tipos de pescado (crustáceos, moluscos, peixes congelados, peixes processados), estas indicações podem não ser validas.
BOM APETITE E BOA PASCOA!

Prof. Andrea Lafisca

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

PACU



Sobre o Pacu :


Nome Popular
Pacu, Pacu-caranha
Nome CientíficoPiaractus mesopotamicus
Família
Characidae
Distribuição Geográfica
Bacia do Prata.
Descrição
Peixe de escamas; corpo romboidal e comprimido. A coloração é uniforme, castanho ou cinza escuro; o ventre é mais claro, amarelado quando o peixe está vivo. Os dentes são molariformes. Alcança cerca de 50cm de comprimento total.
Ecologia
Espécie onívora, com tendência a herbívora: alimenta-se de frutos/sementes, folhas, algas e, mais raramente, peixes, crustáceos e moluscos. É considerado um dos peixes mais esportivos do Pantanal, e também é muito importante comercialmente.
Equipamentos
A pesca pode ser praticada de duas formas: com vara e carretilha/molinete e pelo sistema de batida. Nesse caso, com uma vara de bambu bate-se a isca, de coquinho ou bola de massa, de forma a reproduzir o som de uma fruta caindo próximo às margens ou às plantas aquáticas. A vara deve ser resistente, com 4 a 5m de comprimento, preparada com linha 0,60 a 0,70mm, anzol com colo largo e haste curta de n° 3/0 a 4/0 e empate de arame, com aproximadamente 5cm. O uso de chumbo é dispensável. Usando carretilha, a vara deve ser de ação média a média/pesada, para linhas de 14, 17 e 20 lb. e anzóis de n° 3/0 a 6/0. Para facilitar o arremesso e manter a isca no fundo, recomenda-se o uso de chumbo.
Iscas
Somente iscas naturais, como tucum, laranjinha-de-pacu, pedaços de jenipapo, caranguejo, minhocuçu, filé de curimbatá azedo e bolinhas de massa de farinha de mandioca.
Dicas
Normalmente a pesca é embarcada, porque é necessário chegar aos lugares onde o peixe vive. O silêncio é importantíssimo nesse tipo de pescaria. Recomenda-se amarrar o barco nas galhadas e o pescador precisa ser bastante paciente e esperar o peixe acomodar a isca na boca, caso contrário errará a fisgada, deixando-o escapar.
Receita 
Pacu (Caranha de água doce) Assado e Recheado
Ingredientes:
·         1 pacu de 3 kg – suco de 2 limões – sal;
·         Pimenta-do-reino a gosto;
·         1 pitada de orégano;
·         4 colheres de sopa de manteiga;
·         4 ovos cozidos;
·         2 cebolas médias picadas;
·         2 dentes de alho amassados;
·         1 xícara de chá de azeitonas descaroçadas;
·         1 xícara de chá de cheiro-verde picado;
·         2 xícaras de chá de farinha de mandioca;
·         Folhas de alface para decorar ;
Modo de Preparo:
Abra o peixe pela barriga, limpe-o bem e lave-o em água corrente. Coloque-o numa vasilha refratária e funda, tempere-o com suco de limão, sal, pimenta e orégano. Deixe em repouso por pelo menos três horas, para pegar bem o tempero.
Ponha a manteiga em uma panela, junte os ovos cozidos cortados em rodelas, a cebola, o alho, as azeitonas descaroçadas e o cheiro-verde. Refogue por alguns minutos e acrescente a farinha de mandioca. Mexa bem. Coloque essa farofa dentro da barriga do peixe e costure-a com agulha e linha grossa.
Passe bastante manteiga no peixe todo, cubra a vasilha com papel-alumínio e leve ao forno pré-aquecido e em potência média.
Deixe assar até corar bem. Forre uma travessa com folhas de alface e coloque o peixe sobre elas. Decore com azeitonas.




Disponível em:

http://www.pescamadora.com.br/peixes_de_agua_doce.asp#top

http://www.kaufen.com.br/2010/01/19/1-6/


Publicado por Fernanda M. Almeida ( Graduanda do curso Tecnologia em Alimentos no Intituto Federal Pernambucano). 

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012




Nome comum: Tucunaré


Nome científico:  Cichla spp




O Tucunaré (Cichla spp) é encontrado em Bacias Amazônicas  e Araguaia-Tocantins, mas já foram introduzidas em algumas áreas do Pantanal, na região do baixo rio São Francisco e nos açudes do Nordeste.
Peixes de escamas; corpo alongado e um pouco comprimido. Existem pelo menos 14 especies de tucunares na Amazonia, sendo cinco especies descritas: Cichla ocellaris, C. temensis, C. monoculus, C. orinocensis e C. intermedia. O tamanho (exemplares adultos podem medir 30cm ou mais de 1m de comprimento total), o colorido (pode ser amarelado, esverdeado, avermelhado, azulado, quase preto etc.), e a forma e numero de manchas (podem ser grandes, pretas e verticais; ou pintas brancas distribuidas regularmente pelo corpo e nadadeiras etc) variam bastante de espTcie para especie. Todos os tucunares apresentam uma mancha redonda (ocelo) no pedunculo caudal.
Especies sedentarias (nao realizam migrações), que vivem em lagos/lagoas (entram na mata inundada durante a cheia) e na boca e beira dos rios. Formam casais e se reproduzem e constroem ninhos. Tem habitos diurnos. Alimentam-se principalmente de peixes e camarões. Sao as unicas especies de peixes da Amaz(nia que perseguem a presa, ou seja, apos iniciar o ataque, npo desistem ate conseguir captura-las, o que os torna um dos peixes mais esportivos do Brasil. Quase todos os outros peixes predadores desistem apos a primeira ou segunda tentativa malsucedida. Todas as especies sao importantes comercialmente e na pesca esportiva.
Têm hábitos diurnos. Alimentam-se principalmente de peixes e camarões. São as únicas espécies de peixes da Amazônia que perseguem a presa, ou seja, após iniciar o ataque, não desistem até conseguir capturá-las. Quase todos os outros peixes predadores desistem após a primeira ou segunda tentativa malsucedida.




Iscas: Iscas naturais (peixes e camarões) e artificiais. Praticamente todos os tipos de iscas artificiais podem atrair tucunares, mas a pesca com plug de superffcie é a mais emocionante. Os tucunares "explodem" na superffcie daagua para capturar os peixinhos.


Dicas: Na pesca com isca artificial deve-se procurar manter a isca em movimento, porque o tucunare pode pegar a isca 4 a 5 vezes antes de ser fisgado.




Publicado por Andressa S. Reis ( Graduanda do curso Tecnologia em Alimentos no Intituto Federal Pernambucano).